Laudo de Estanqueidade | Teste de Estanqueidade | Empresa Especializada
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1. Introdução Laudo de Estanqueidade | Teste de Estanqueidade | Empresa Especializada
O Laudo de Estanqueidade é um documento técnico indispensável quando o assunto é segurança em redes de gás. Ele certifica que toda a tubulação de gás está completamente vedada, ou seja, sem qualquer tipo de vazamento nos tubos, conexões, registros, válvulas ou outros componentes da instalação. A elaboração do laudo é feita por um profissional habilitado, normalmente um engenheiro registrado no CREA, que realiza uma série de testes baseados em normas técnicas específicas, como a ABNT NBR 15526, que rege as instalações internas de gás combustível em edificações residenciais e comerciais.
O processo de teste envolve a aplicação de pressão controlada na rede por meio de manômetros (como o tipo Bourdon ou coluna d’água), e o monitoramento por um período determinado para observar se há queda de pressão — o que indicaria a presença de vazamentos. Esses testes devem ser executados com o sistema totalmente isolado e sem o consumo de gás durante o procedimento.
A importância do Laudo de Estanqueidade vai além do cumprimento das exigências legais. Ele representa uma barreira de proteção essencial contra riscos severos como explosões, incêndios, vazamentos silenciosos e acidentes fatais por inalação de gás. Mesmo um vazamento pequeno e aparentemente inofensivo pode causar tragédias quando combinado com uma faísca elétrica ou acendimento de um aparelho. Além disso, a emissão do laudo proporciona respaldo jurídico ao responsável técnico e ao proprietário do imóvel, prevenindo sanções legais e garantindo a conformidade com normas de segurança.
Em muitos municípios, especialmente em grandes centros como São Paulo, o laudo é obrigatório para liberação ou religação do fornecimento de gás, sendo exigido pelas concessionárias de gás natural (como a Comgás) ou pelas distribuidoras de GLP (como Ultragaz, Consigaz e Supergasbras). O Corpo de Bombeiros e as seguradoras também podem exigir o documento para emissão de alvarás ou apólices de seguro, especialmente em locais com uso intensivo de gás.
As aplicações do Laudo de Estanqueidade são vastas. Ele é utilizado em residências — como casas, apartamentos e condomínios verticais e horizontais — e também em estabelecimentos comerciais como restaurantes, padarias, lanchonetes, academias, escolas, clínicas, hospitais, salões de beleza e lavanderias, entre outros. Já no setor industrial, o laudo é parte integrante da documentação técnica obrigatória em fábricas, galpões, usinas, centrais térmicas, estufas e instalações de grande porte, onde o uso contínuo e em larga escala de gás exige ainda mais controle e prevenção.
Além disso, o laudo deve ser emitido sempre que houver uma nova instalação de rede, ampliação ou modificação da tubulação, troca de aparelhos a gás (como fogões ou aquecedores), manutenção preventiva ou corretiva, bem como na conclusão de obras. Em condomínios, por exemplo, é recomendável que a vistoria de estanqueidade seja feita anualmente, mesmo que não haja alterações no sistema, garantindo a preservação da rede e a segurança dos moradores.
Em resumo, o Laudo de Estanqueidade é muito mais que um simples papel: é uma garantia de que o sistema de gás está funcionando com segurança, dentro da legalidade, protegendo vidas e patrimônios contra um dos maiores riscos em edificações modernas. Seu uso deve ser incentivado e sua importância reconhecida como parte essencial da cultura de prevenção e segurança nas construções brasileiras.

2. O Que é o Laudo de Estanqueidade?
O Laudo de Estanqueidade é um documento técnico que tem por finalidade comprovar que uma determinada instalação de gás está totalmente vedada, ou seja, sem qualquer tipo de vazamento. Essa certificação é feita por meio de testes específicos, conduzidos por um profissional legalmente habilitado (geralmente um engenheiro com registro no CREA), que utiliza instrumentos apropriados para avaliar a integridade da rede.
Conceito Técnico
Tecnicamente, a estanqueidade refere-se à capacidade de um sistema confinado (como uma tubulação de gás) de manter sua pressão interna sem permitir a fuga de fluido — neste caso, o gás combustível. O teste de estanqueidade é um procedimento metrológico que envolve a aplicação de uma pressão controlada e monitorada, a fim de verificar se há variação ao longo do tempo. Qualquer queda na pressão indica que há vazamento em algum ponto da rede.
O teste pode ser feito com manômetro tipo Bourdon, geralmente aplicado em tubulações novas, com pressões de até 2,5 bar, e tempo de observação de 75 minutos, ou com manômetro de coluna d’água (mmca), para redes já em uso, com aplicação de 400 mmca e tempo de 15 minutos, conforme as normas técnicas como a ABNT NBR 15526 e orientações da concessionária local.
Objetivo: Comprovar a Ausência de Vazamentos
O principal objetivo do Laudo de Estanqueidade é garantir que não haja vazamentos de gás em toda a instalação. Isso inclui não apenas as tubulações, mas também conexões, registros, válvulas, adaptadores e aparelhos a gás (como fogões, fornos e aquecedores). A constatação de estanqueidade é essencial para garantir:
A segurança dos ocupantes do imóvel;
A integridade estrutural do local;
A conformidade com normas técnicas e exigências legais;
A redução de riscos de acidentes, como explosões e intoxicações;
A economia no consumo de gás, evitando desperdícios invisíveis.
Além de sua função de proteção, o laudo também serve como respaldo técnico e jurídico ao profissional e ao responsável pelo imóvel, podendo ser solicitado em processos de fiscalização, auditoria, regularização e até em litígios judiciais.
Quando é Necessário Emitir o Laudo de Estanqueidade?
A emissão do Laudo de Estanqueidade é obrigatória ou altamente recomendada em diversas situações:
Obras novas: Antes da liberação da rede de gás, seja natural ou GLP, é necessário comprovar que a instalação foi feita corretamente e está livre de vazamentos.
Reformas ou modificações na rede: Sempre que houver alteração no percurso da tubulação, mudança de diâmetro, substituição de conexões ou válvulas, é preciso realizar um novo teste.
Manutenção preventiva periódica: Em condomínios, é recomendável realizar o teste anualmente, mesmo sem modificações, para garantir a integridade contínua da rede.
Troca ou instalação de aparelhos a gás: Como fogões, fornos, cooktops, aquecedores e caldeiras.
Exigência da concessionária: Para ligação ou religação do fornecimento de gás, as empresas fornecedoras (como Comgás, Ultragaz, Consigaz, entre outras) exigem o laudo técnico como condição de segurança.
Exigência do Corpo de Bombeiros ou seguradoras: Em muitos estados, o laudo é solicitado para liberação de alvarás de funcionamento ou contratação/renovação de seguro patrimonial.
O Laudo de Estanqueidade, portanto, é mais do que uma formalidade técnica — é um requisito essencial de segurança, conformidade e responsabilidade. Ele assegura que a rede está apta para uso seguro, protegendo vidas e patrimônios, e garante que o sistema de gás funcione de forma correta e contínua.
3. Normas Técnicas Aplicáveis
Para garantir a segurança e a conformidade legal das instalações de gás, a elaboração e a execução do Laudo de Estanqueidade devem seguir um conjunto de normas técnicas que regulam todo o processo — desde a instalação até os procedimentos de teste. Essas normas foram criadas para padronizar os métodos de construção, inspeção, ensaio e aceitação de redes de gás combustível, assegurando a integridade do sistema e a proteção dos usuários.
Abaixo estão as principais normas que norteiam a emissão do laudo:
ABNT NBR 15526 – Redes Internas de Gás Combustíveis em Instalações Residenciais e Comerciais
Essa é a norma principal quando se trata de redes internas de gás em edificações residenciais e comerciais. Ela estabelece os critérios técnicos para o projeto, execução, ampliação, reforma, teste de estanqueidade, inspeção e manutenção das redes que utilizam gás natural (GN) ou gás liquefeito de petróleo (GLP).
Principais pontos abordados na NBR 15526:
Tipos e materiais de tubulações permitidos (cobre, aço, PEX multicamadas, etc.);
Requisitos de ventilação dos ambientes com aparelhos a gás;
Localização adequada de registros e válvulas de segurança;
Procedimentos de ensaio de estanqueidade com manômetro tipo Bourdon ou coluna d’água;
Pressões de teste conforme o tipo de instalação (nova ou em uso);
Cuidados com instalação em áreas comuns e internas de edificações.
O teste de estanqueidade previsto por essa norma é obrigatório antes do início do uso da rede e também sempre que houver qualquer intervenção técnica na tubulação.
ABNT NBR 13103 – Instalação de Aparelhos a Gás
Essa norma complementa a NBR 15526 ao tratar especificamente da instalação de aparelhos que utilizam gás como fonte de energia, como fogões, fornos, aquecedores de passagem, caldeiras e similares. A NBR 13103 estabelece critérios de segurança para:
Distâncias mínimas entre aparelhos e paredes;
Ventilação permanente dos ambientes;
Dimensionamento e posicionamento correto dos dutos de exaustão de gases;
Condições de acessibilidade para inspeções e manutenções.
Durante a vistoria para emissão do Laudo de Estanqueidade, o técnico ou engenheiro responsável também verifica se os aparelhos a gás foram instalados conforme essa norma, pois o funcionamento inadequado pode gerar acúmulo de gás, dificultando a detecção de vazamentos e colocando em risco os usuários.
Normas da Concessionária Local (Ex: Comgás – São Paulo)
Além das normas da ABNT, cada concessionária de gás natural pode adotar normas técnicas internas e requisitos específicos para ligação, religação ou expansão da rede de gás. No caso da cidade de São Paulo, a Comgás é a responsável pelo fornecimento de gás natural encanado, e suas exigências incluem:
Apresentação do Laudo de Estanqueidade válido;
Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) vinculada ao laudo;
Fotos da rede testada com manômetro conectado durante a vistoria;
Utilização de materiais homologados;
Documentos complementares exigidos por imóvel, como planta baixa da tubulação.
Cada concessionária pode ter exigências adicionais, por isso é importante que a empresa responsável pelo serviço esteja atualizada com os procedimentos da região atendida.
Outras Diretrizes da Legislação Estadual ou Municipal
Além das normas da ABNT e das exigências da concessionária, é fundamental observar as legislações específicas do estado ou do município. Em muitas cidades, o Corpo de Bombeiros exige o Laudo de Estanqueidade como parte do processo de emissão do Auto de Vistoria (AVCB) para estabelecimentos comerciais, prédios residenciais e indústrias.
As prefeituras também podem ter legislações complementares, como a obrigatoriedade de inspeções periódicas, multas em caso de ausência do laudo ou protocolos específicos em situações de acidente.

4. Quem Está Obrigado a Emitir e Solicitar o Laudo?
A emissão e a solicitação do Laudo de Estanqueidade envolvem diferentes responsabilidades, que variam conforme o tipo de imóvel, a finalidade da instalação e os agentes envolvidos no fornecimento e uso do gás. Esse laudo é um documento técnico que não apenas atesta a segurança da rede de gás, mas também tem implicações legais para os responsáveis pela edificação ou uso da instalação. Abaixo, detalhamos as obrigações de cada parte:
Responsabilidade do Engenheiro (CREA ou CAU)
A emissão do Laudo de Estanqueidade só pode ser feita por um profissional habilitado, com registro ativo no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) ou, em alguns casos, no CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), desde que o profissional possua atribuição legal para atuar em sistemas de gás.
Além da execução do teste e da emissão do laudo, o engenheiro também deve providenciar a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), que formaliza perante os órgãos de classe a responsabilidade técnica sobre aquele serviço. A ART é exigida por concessionárias, seguradoras, prefeituras e órgãos públicos, pois garante que o profissional responde legal e tecnicamente pela veracidade e qualidade do laudo emitido.
Obrigações do Síndico (em Condomínios)
Em condomínios residenciais ou comerciais, a responsabilidade por manter as instalações de gás em conformidade é do síndico ou da administradora predial, conforme previsto no Código Civil (art. 1.348, incisos V e IX). Isso inclui a obrigatoriedade de solicitar o Laudo de Estanqueidade periodicamente, especialmente em redes coletivas de gás.
Muitas concessionárias, como a Comgás em São Paulo, exigem o laudo anualmente ou a cada dois anos, conforme a complexidade da rede e o histórico de consumo. Além disso, o Corpo de Bombeiros pode solicitar esse documento para emissão ou renovação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
A omissão do síndico em realizar esse tipo de vistoria pode gerar responsabilidade civil e criminal, caso ocorra um acidente por vazamento de gás nas áreas comuns ou ramais individuais sem manutenção adequada.
Responsabilidade do Proprietário ou Inquilino (em Imóveis Autônomos)
Em imóveis autônomos, como casas e apartamentos individuais, a responsabilidade pela integridade da instalação de gás é do proprietário ou inquilino, dependendo do contrato de locação. O Laudo de Estanqueidade deve ser providenciado sempre que houver:
Instalação ou troca de aparelhos a gás (fogão, cooktop, aquecedor);
Obras ou reformas que envolvam a tubulação de gás;
Solicitação da concessionária para liberação ou religação do fornecimento;
Indícios de vazamento (cheiro de gás, conta alta, funcionamento irregular de aparelhos);
Venda ou regularização do imóvel junto aos órgãos públicos.
É fundamental que os usuários compreendam que mesmo em redes pequenas, como em uma residência comum, a ausência de vazamento deve ser comprovada por laudo técnico, e não apenas por avaliação visual ou testes caseiros.
Solicitação por Concessionárias de Gás Natural ou Empresas Fornecedoras de GLP
As concessionárias de gás natural (como a Comgás em São Paulo) e as distribuidoras de GLP (como Ultragaz, Consigaz, Supergasbras) possuem protocolos próprios que exigem a apresentação do Laudo de Estanqueidade como condição para:
Ligação inicial do fornecimento de gás;
Religação após suspensão por inadimplência, reforma ou suspeita de vazamento;
Troca de medidor ou adequação da rede;
Regularização de imóveis junto à companhia.
Além disso, em casos de vazamento detectado pela concessionária, o fornecimento é imediatamente suspenso e somente será restabelecido mediante apresentação de um novo laudo com ART, atestando a estanqueidade da rede após os reparos.
5. Etapas do Teste de Estanqueidade
O teste de estanqueidade é a principal etapa para a emissão do laudo técnico. Ele consiste em verificar se a rede de gás está completamente vedada, ou seja, sem qualquer tipo de vazamento. O procedimento deve ser realizado com a rede isolada (sem consumo de gás) e envolve métodos padronizados conforme as normas técnicas vigentes. A seguir, estão descritas as etapas do teste, incluindo os equipamentos utilizados em cada fase.
5.1. Inspeção Visual
Antes da aplicação de qualquer pressão na rede, é necessário realizar uma inspeção visual completa de todos os pontos da instalação. Essa etapa tem como objetivo identificar, de forma preliminar, possíveis falhas estruturais que possam comprometer a integridade do sistema ou causar vazamentos durante o teste.
Durante a inspeção, o profissional avalia:
Condições das válvulas de bloqueio e registros;
Qualidade e fixação das conexões e uniões;
Presença de corrosão, trincas ou deformações nas tubulações;
Instalação de válvulas de segurança e capas protetoras;
Existência de sinais visíveis de vazamentos, como manchas ou odores.
Caso alguma anomalia seja identificada, o teste de pressão não deve ser iniciado até que os reparos sejam feitos.
5.2. Teste com Manômetro Tipo Bourdon (Tubulações Novas ou Modificadas)
Para redes novas ou que passaram por reformas e alterações, o teste deve ser feito com manômetro tipo Bourdon, que permite a aplicação e medição de pressões elevadas com precisão.
Procedimento:
A rede é totalmente isolada e pressurizada com ar comprimido ou gás inerte (nunca gás combustível);
A pressão aplicada deve ser de até 2,5 bar (250 kPa), conforme as especificações da NBR 15526;
O manômetro é conectado em um ponto estratégico da tubulação, e a pressão é estabilizada;
O sistema permanece em observação por 75 minutos;
Durante esse tempo, nenhuma queda de pressão deve ser registrada.
Critério de aprovação:Se a pressão permanecer estável durante todo o período, a rede é considerada estanca e o laudo pode ser emitido.
Esse teste é ideal para instalações novas porque permite a verificação da resistência e estanqueidade sob uma pressão maior do que a usada em operação normal, garantindo a robustez do sistema.
5.3. Teste com Coluna d’Água (Manômetro em mmca)
Em redes já em uso, como em residências ou comércios que estão em funcionamento, o teste é feito com manômetro de coluna d’água, que mede a pressão em milímetros de coluna de água (mmca).
Procedimento:
A rede é isolada, e o manômetro de coluna d’água é conectado;
A pressão aplicada deve ser de 400 mmca, simulando a pressão de operação da concessionária;
O sistema é mantido sob observação por 15 minutos;
Durante esse tempo, não deve haver nenhuma oscilação no nível da coluna.
Critério de aprovação:Se o nível da água na coluna não variar durante os 15 minutos, a instalação é considerada estanque.
Esse tipo de teste é menos invasivo e pode ser feito sem a retirada dos aparelhos a gás, sendo ideal para imóveis habitados ou estabelecimentos comerciais em atividade.
Equipamentos Utilizados
Durante todo o processo, os seguintes equipamentos podem ser empregados:
Manômetro tipo Bourdon (analógico ou digital);
Manômetro de coluna d’água (mmca);
Compressor de ar (ex: 8 bar – Schulz ou similar);
Válvulas de bloqueio e registros de teste;
Adaptadores e mangueiras de teste;
Detector de vazamento de gás (como recurso complementar, quando necessário).
O teste de estanqueidade é uma etapa crítica e obrigatória para garantir a integridade da instalação. Após sua conclusão, caso aprovado, o profissional pode emitir o Laudo de Estanqueidade com segurança e respaldo técnico, documentando todas as medições realizadas.

6. Equipamentos Utilizados
A execução correta do teste de estanqueidade e a posterior emissão do laudo técnico dependem da utilização de equipamentos específicos, devidamente calibrados e manuseados por profissionais qualificados. Cada ferramenta tem uma função essencial no processo de verificação da integridade da rede de gás, seja para testes em redes novas ou em instalações já em uso.
A seguir, apresentamos os principais equipamentos utilizados no teste de estanqueidade:
Manômetro Tipo Bourdon
O manômetro tipo Bourdon é um dos instrumentos mais utilizados para testes em redes de gás novas ou modificadas. Ele permite medir pressões elevadas (geralmente até 2,5 bar) com precisão. Seu funcionamento se baseia na deformação de um tubo metálico curvo (tubo de Bourdon) que se desloca quando pressurizado, movimentando o ponteiro do mostrador.
Aplicação:
Testes de estanqueidade em redes novas ou recentemente alteradas.
Ideal para ensaios que requerem pressão elevada e tempo prolongado de observação (como os 75 minutos exigidos pela ABNT NBR 15526).
Coluna d’Água (mmca)
O manômetro de coluna d’água, também conhecido como medidor de pressão em milímetros de coluna de água (mmca), é utilizado principalmente em redes já em funcionamento, onde não se deseja aplicar pressões elevadas. Ele consiste em um tubo em “U” parcialmente preenchido com água, cuja diferença de altura entre as colunas indica a pressão interna do sistema.
Aplicação:
Testes em redes de gás em uso, como residências, comércios e condomínios ocupados.
Utiliza pressão de 400 mmca com tempo de observação de 15 minutos.
Permite uma verificação rápida, eficiente e não invasiva.
Compressores de Ar (Ex: Schulz 8 bar)
O compressor de ar é responsável por pressurizar a rede de gás durante os testes com manômetro tipo Bourdon. O modelo mais comum usado em campo é o compressor Schulz 8 bar, que oferece potência e controle adequados para gerar a pressão necessária com segurança.
Aplicação:
Utilizado para pressurizar redes novas ou modificadas antes do teste.
Garante a aplicação uniforme de pressão e rápida estabilização do sistema.
Observação:Nunca se deve pressurizar a rede com gás combustível (GN ou GLP) durante o teste de estanqueidade. O uso de ar comprimido ou gás inerte (como nitrogênio) é o procedimento correto e seguro.
Válvulas de Bloqueio
As válvulas de bloqueio têm a função de isolar o sistema durante o teste. Elas são posicionadas nos pontos de entrada de gás (como no medidor ou no ponto de alimentação principal) para impedir que o gás entre ou saia da rede durante o procedimento.
Aplicação:
Garante que a rede esteja completamente isolada.
Impede o consumo acidental de gás durante o teste.
Permite a manutenção da pressão durante o período de observação.
Conectores de Teste e Adaptadores
Esses componentes são utilizados para conectar os manômetros e compressores aos pontos de teste da rede de gás. São essenciais para garantir vedação adequada e evitar falsos resultados durante a execução do ensaio.
Aplicação:
Conexão segura dos equipamentos de medição à rede.
Evita perda de pressão por má vedação ou conexões mal encaixadas.
Permite adaptação a diferentes diâmetros e tipos de tubulação (cobre, PEX, aço, etc.).
Detector de Gás (Opcional)
O detector de gás não substitui o teste de estanqueidade com manômetro, mas pode ser usado como recurso complementar, especialmente em casos onde há suspeita de vazamentos localizados. Ele emite um alarme visual ou sonoro ao detectar a presença de gás no ambiente.
Aplicação:
Auxílio na localização precisa de vazamentos;
Complemento útil em manutenções e reparos emergenciais;
Ferramenta importante para ambientes onde há dificuldade de acesso às conexões.
O uso correto de todos esses equipamentos, aliado à experiência técnica do profissional, garante que o teste de estanqueidade seja preciso, seguro e confiável, resultando em um laudo válido perante concessionárias, seguradoras, órgãos públicos e normas regulamentadoras.
7. Quando o Laudo é Reprovado e o Que Fazer?
Durante o teste de estanqueidade, a rede de gás é submetida a uma avaliação rigorosa para verificar sua capacidade de manter a pressão sem vazamentos. Quando algum problema é identificado, o Laudo de Estanqueidade é reprovado, indicando que a rede não está segura para uso. Essa reprovação pode ocorrer por diversos motivos, todos relacionados à perda de vedação, mau estado da tubulação ou montagem inadequada da instalação.
Entender os principais motivos que levam à reprovação é essencial para agir de forma rápida e eficiente na correção das falhas e garantir a posterior aprovação do sistema.
Queda de Pressão Detectada
Esse é o motivo mais comum para a reprovação do laudo. Durante o teste com manômetro (seja tipo Bourdon ou coluna d’água), qualquer variação de pressão ao longo do tempo indica que há fuga de gás ou ar em algum ponto da rede.
O que fazer:
Identificar o trecho da tubulação com vazamento;
Inspecionar todas as conexões, válvulas e registros;
Realizar os reparos necessários (reaperto, troca de conexões, vedação, substituição de trechos danificados);
Repetir o teste até obter estabilidade na pressão aplicada.
Odor de Gás no Ambiente
Mesmo antes ou durante o teste, se for percebido cheiro de gás (mercaptano) no ambiente, há fortes indícios de vazamento ativo. Isso representa risco imediato e deve ser tratado com urgência.
O que fazer:
Suspender o teste e ventilar o ambiente imediatamente;
Isolar o local e interditar o uso da rede;
Utilizar detector de gás para localizar o ponto exato do vazamento;
Realizar o reparo e novo teste para confirmação da estanqueidade.
Tubulação com Sinais de Corrosão ou Trincas
Durante a inspeção visual, se forem encontrados pontos de ferrugem, trincas, deformações ou desgaste excessivo na tubulação, o laudo deve ser reprovado, mesmo que a pressão esteja aparentemente estável. Essas falhas estruturais comprometem a integridade da rede e podem causar vazamentos no futuro próximo.
O que fazer:
Substituir os trechos comprometidos da tubulação;
Avaliar a necessidade de trocar o material (ex: de ferro galvanizado para cobre ou PEX multicamadas);
Aplicar proteção mecânica ou isolamento térmico em áreas expostas;
Refazer o teste após os reparos.
Incompatibilidades nas Conexões
A utilização de componentes incompatíveis com o tipo de gás ou com o material da tubulação pode comprometer a vedação e causar vazamentos silenciosos. Isso inclui conexões com roscas diferentes, uso de vedações inadequadas ou acessórios fora de especificação.
O que fazer:
Substituir as conexões inadequadas por peças compatíveis e homologadas;
Utilizar veda roscas certificados para gás (evitar fitas comuns de teflon não específicas para gás);
Reapertar todas as conexões conforme torque recomendado pelo fabricante;
Executar novo teste para verificar a estanqueidade após a correção.
A Importância da Correção Imediata
Sempre que um laudo é reprovado, a rede de gás deve permanecer inativa até que os problemas sejam resolvidos. Nenhum aparelho deve ser ligado, e a concessionária deve ser comunicada caso o fornecimento tenha sido interrompido. Somente após o reparo completo e um novo teste com resultado satisfatório, um novo Laudo de Estanqueidade com ART pode ser emitido e o sistema liberado para uso.
Agir rapidamente diante da reprovação é essencial para evitar acidentes, proteger a integridade da edificação e garantir a conformidade com as normas técnicas e legais.

8. Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)
A ART – Anotação de Responsabilidade Técnica é um documento obrigatório para a formalização de qualquer serviço técnico realizado por profissionais das áreas de engenharia, agronomia, geologia, meteorologia, química e afins. No caso de serviços com redes de gás, a ART é o registro oficial de que um engenheiro assumiu a responsabilidade técnica pela atividade, garantindo que o serviço está em conformidade com as normas legais e técnicas.
Quem Deve Emitir: Engenheiro Habilitado
A emissão da ART deve ser feita por um engenheiro com registro ativo no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) da região onde o serviço foi executado. Apenas profissionais legalmente habilitados podem assumir a responsabilidade técnica sobre instalações de gás, testes de estanqueidade e emissão de laudos.
O profissional deve cadastrar a ART diretamente no sistema do CREA, descrevendo corretamente:
Tipo de serviço executado (ex: “Teste de Estanqueidade em rede de gás GLP”);
Endereço do imóvel onde o serviço foi realizado;
Nome do contratante (cliente);
Atividades desenvolvidas;
Data de execução.
O cliente tem direito a uma cópia da ART, que deve acompanhar o Laudo de Estanqueidade como parte da documentação completa da instalação.
Importância da ART no Respaldo Técnico e Jurídico
A ART não é apenas uma exigência legal — ela é um instrumento fundamental de proteção para o cliente e para o profissional. Ao emitir uma ART, o engenheiro declara publicamente que realizou o serviço conforme as normas técnicas e se responsabiliza pela sua execução.
Para o cliente, a ART representa:
Garantia de que o serviço foi feito por profissional qualificado;
Documento oficial que pode ser apresentado a órgãos públicos, concessionárias, seguradoras e Corpo de Bombeiros;
Segurança jurídica em caso de sinistros, acidentes ou fiscalização.
Para o engenheiro, a ART:
Assegura o reconhecimento formal da atividade exercida;
Define claramente os limites da sua responsabilidade;
Permite registro de acervo técnico profissional.
A ausência de ART em serviços técnicos, especialmente os que envolvem gás, pode caracterizar exercício ilegal da profissão, além de comprometer a validade do Laudo de Estanqueidade perante órgãos reguladores.
Relação entre Laudo e ART
O Laudo de Estanqueidade e a ART são documentos complementares e devem caminhar juntos. O laudo apresenta os resultados do teste, a descrição do serviço, a metodologia utilizada e a conclusão sobre a segurança da rede. Já a ART comprova que o laudo foi elaborado e assinado por um engenheiro legalmente habilitado, dando validade técnica e jurídica ao documento.
Sem a ART, o laudo pode ser rejeitado por concessionárias, seguradoras e autoridades públicas, pois não há comprovação de que foi emitido por um profissional competente e responsável.
Portanto, a emissão da ART é uma etapa indispensável no processo de certificação de segurança de uma rede de gás, sendo um item obrigatório em orçamentos técnicos, vistorias e propostas de regularização.
9. Validade do Laudo de Estanqueidade
A validade do Laudo de Estanqueidade está diretamente relacionada à segurança contínua da instalação de gás e às exigências de órgãos reguladores, concessionárias, seguradoras e legislações locais. Embora a validade possa variar de acordo com o tipo de imóvel, tipo de gás e regulamentações regionais, a recomendação geral é que o laudo seja renovado periodicamente, mesmo que não haja alterações visíveis na rede.
Validade Recomendada: Anual (Especialmente em Condomínios)
Em condomínios residenciais e comerciais, a realização do teste de estanqueidade com emissão de laudo é recomendada de forma anual, principalmente em redes coletivas com múltiplos pontos de consumo. Isso porque a deterioração de tubulações, o uso contínuo dos equipamentos e a movimentação de moradores ou lojistas aumentam o risco de surgimento de vazamentos silenciosos ao longo do tempo.
Além disso, muitas administradoras de condomínio e seguradoras exigem a renovação anual do laudo como condição para manter apólices ativas ou validar coberturas contra acidentes relacionados a gás.
Validade Pode Variar Conforme Exigências Locais
A validade do laudo também pode depender das exigências específicas de:
Concessionárias de gás natural (ex: Comgás em São Paulo): normalmente exigem o laudo com validade de até 12 meses, especialmente em casos de religação, nova ligação, alterações na rede ou denúncias de vazamento.
Empresas fornecedoras de GLP: podem solicitar laudo atualizado em processos de adequação ou expansão da instalação.
Seguradoras: para cobertura de danos causados por explosões ou vazamentos de gás, muitas exigem um laudo válido emitido nos últimos 6 a 12 meses.
Corpo de Bombeiros: pode requisitar o documento como parte da documentação para emissão ou renovação do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).
Legislação municipal ou estadual: alguns municípios já possuem regulamentações específicas que exigem o laudo em intervalos regulares, especialmente para comércios, escolas, clínicas, hospitais e prédios públicos.
A Importância da Vistoria Periódica Preventiva
Mesmo quando não há exigência legal ou contratual imediata, realizar a vistoria periódica preventiva com teste de estanqueidade é uma prática altamente recomendada. Isso porque:
Vazamentos de gás nem sempre são perceptíveis ao olfato ou ao uso de aparelhos, podendo se desenvolver de forma lenta e silenciosa;
A corrosão natural das tubulações, o afrouxamento de conexões e o envelhecimento de válvulas e registros aumentam o risco com o passar do tempo;
A vistoria preventiva evita acidentes graves, prejuízos materiais e paralisações no fornecimento de gás;
Ela também contribui para economia, ao identificar pequenos vazamentos que elevam o consumo de gás sem que o morador ou comerciante perceba.
Manter o Laudo de Estanqueidade atualizado é, portanto, uma medida de responsabilidade técnica, segurança coletiva e conformidade legal. Ele não deve ser visto apenas como um documento burocrático, mas como uma ferramenta indispensável para garantir o uso seguro do gás em qualquer tipo de edificação.
10. Vantagens do Laudo de Estanqueidade
O Laudo de Estanqueidade não é apenas um documento técnico exigido por normas e concessionárias — ele representa um conjunto de benefícios concretos que impactam diretamente a segurança, a economia e a regularização de imóveis com redes de gás. Ao garantir que uma instalação está totalmente vedada e livre de vazamentos, o laudo oferece tranquilidade, proteção patrimonial e respaldo legal para todos os envolvidos: moradores, síndicos, comerciantes, proprietários, construtoras e prestadores de serviço.
A seguir, apresentamos as principais vantagens de manter o Laudo de Estanqueidade sempre atualizado:
Segurança da Edificação
A principal função do laudo é garantir a segurança estrutural e ocupacional da edificação. Vazamentos de gás, mesmo em pequenas proporções, representam riscos graves, especialmente em locais fechados, com grande circulação de pessoas ou presença de fontes de calor.
O laudo assegura que a rede de gás não possui pontos de fuga e que está apta para operar com segurança. Isso reduz significativamente o risco de:
Acidentes domésticos com fogões, aquecedores e fornos;
Acúmulo de gás em ambientes mal ventilados;
Colapsos estruturais por explosões decorrentes de vazamentos;
Queimaduras, choques térmicos ou sinistros em cozinhas industriais e comerciais.
Prevenção de Acidentes (Explosões, Incêndios, Intoxicação)
Acidentes causados por vazamentos de gás são, infelizmente, comuns e, muitas vezes, evitáveis. O Laudo de Estanqueidade, quando atualizado, funciona como uma barreira preventiva contra tragédias, pois detecta falhas antes que elas se tornem fatais.
Algumas ocorrências que o laudo ajuda a prevenir:
Explosões causadas pelo acúmulo de gás e ignição por faísca elétrica;
Incêndios iniciados por vazamentos próximos a equipamentos em funcionamento;
Intoxicação por inalação de gás, que pode levar à perda de consciência e até à morte por asfixia;
Queima incompleta em aparelhos a gás, que gera monóxido de carbono — gás tóxico e inodoro.
O investimento em um laudo é infinitamente menor do que os custos financeiros e humanos de um acidente.
Evita Desperdício de Gás e Aumento na Conta
Um dos sinais mais comuns de vazamento em redes de gás encanado é o aumento inesperado na conta de consumo. Vazamentos pequenos e constantes, que não são percebidos visualmente ou pelo cheiro, podem gerar um consumo elevado ao longo do tempo.
Com o teste de estanqueidade, é possível:
Detectar vazamentos invisíveis;
Reduzir perdas econômicas;
Manter o sistema eficiente e o consumo sob controle.
Além disso, em redes coletivas de condomínios, a economia pode beneficiar dezenas ou centenas de famílias ao evitar o rateio de contas elevadas provocadas por vazamentos ocultos.
Respaldo Jurídico
O Laudo de Estanqueidade com ART tem validade legal e protege tanto o cliente quanto o profissional técnico em caso de acidentes ou fiscalizações. Em situações de litígio, vistoria judicial ou processos de indenização, o laudo comprova que a instalação estava regular e que os devidos cuidados foram tomados.
Para o síndico ou administrador de condomínio:
Demonstra que houve responsabilidade na gestão da segurança;
Pode evitar processos de responsabilização civil ou criminal por omissão.
Para o proprietário ou comerciante:
Serve como comprovação técnica de que a rede estava segura;
Ajuda na obtenção de indenizações ou cobertura de seguros.
Exigência em Processos de Regularização com a Concessionária
Em muitos casos, o Laudo de Estanqueidade é documento obrigatório para obter ou manter o fornecimento de gás por parte da concessionária local. As principais situações incluem:
Ligação inicial de redes novas em imóveis recém-construídos;
Religação após corte por inadimplência, denúncia ou alteração da rede;
Adequações exigidas pela concessionária, como troca de medidor ou reestruturação da instalação;
Regularização de imóveis que passaram por obras, reformas ou alterações de uso (residencial para comercial, por exemplo).
Sem o laudo, o fornecimento de gás pode ser negado ou suspenso, impedindo a ocupação do imóvel ou o funcionamento de estabelecimentos comerciais.
Resumo das Vantagens do Laudo de Estanqueidade:
Garante a segurança da rede de gás e dos ocupantes;
Previne acidentes graves e irreversíveis;
Evita prejuízos financeiros com contas altas e vazamentos;
Oferece respaldo técnico e jurídico em caso de incidentes;
É exigido por concessionárias, seguradoras e órgãos públicos;
Valoriza o imóvel, demonstrando cuidado com a infraestrutura.

11. Responsabilidades Legais e Multas
A ausência do Laudo de Estanqueidade em uma instalação de gás pode trazer sérias implicações legais, civis e criminais, além de comprometer a segurança de todos os ocupantes do imóvel. Em condomínios, comércios e até residências, manter a rede de gás regularizada com laudo atualizado não é apenas uma recomendação técnica, mas muitas vezes uma exigência legal imposta por concessionárias, seguradoras e órgãos públicos.
Se você ainda não sabe o que é o Laudo de Estanqueidade ou como ele é feito, veja também nosso artigo:2. O que é o Laudo de Estanqueidade?
Penalidades Pela Não Apresentação do Laudo
A não apresentação do laudo em situações em que ele é exigido pode acarretar penalidades administrativas, como:
Multas aplicadas por órgãos fiscalizadores municipais ou estaduais;
Impedimento da ligação ou religação do gás pela concessionária (ex: Comgás, em São Paulo);
Interdição do imóvel ou estabelecimento comercial pelo Corpo de Bombeiros ou Vigilância Sanitária;
Cancelamento da cobertura do seguro patrimonial, em caso de sinistro sem comprovação da regularidade da instalação.
Além disso, muitas prefeituras exigem o laudo atualizado para emissão ou renovação do alvará de funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços.
Responsabilidades Civis e Criminais em Caso de Acidentes Sem Laudo
Em caso de explosão, incêndio ou vazamento com vítimas, e o imóvel não possuir Laudo de Estanqueidade válido, o responsável (síndico, proprietário, empresa ou profissional técnico) pode responder por:
Responsabilidade civil, sendo obrigado a indenizar danos materiais e morais;
Responsabilidade criminal, podendo responder por lesão corporal, homicídio culposo, ou crime ambiental, conforme o caso;
Ação judicial movida por vizinhos, moradores, seguradoras ou Ministério Público.
Segundo o Código Civil Brasileiro, o síndico ou administrador de condomínio é legalmente responsável pela manutenção das áreas comuns, incluindo instalações de gás (Art. 1.348, V e IX – Código Civil).
Requisitos Para Liberação de Ligação ou Religação do Gás
Tanto concessionárias de gás natural quanto empresas fornecedoras de GLP exigem o Laudo de Estanqueidade atualizado, com ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) emitida por engenheiro habilitado, para:
Ligação inicial de gás em obras novas ou imóveis recém-reformados;
Religação após cortes por inadimplência, denúncia de vazamento ou obras não regularizadas;
Troca ou adequação do medidor de gás;
Regularização da instalação em caso de vistoria ou notificação.
Em São Paulo, por exemplo, a Comgás determina que o fornecimento de gás só será autorizado mediante apresentação do laudo e documentação completa. Veja mais em:Documentação técnica exigida pela Comgás
Manter o Laudo de Estanqueidade atualizado é uma obrigação de segurança e responsabilidade legal. Em caso de dúvidas sobre como fazer o teste corretamente, veja também:5. Etapas do Teste de Estanqueidade8. Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)
12. Quanto Custa um Laudo de Estanqueidade?
O valor de um Laudo de Estanqueidade pode variar bastante de acordo com diversos fatores técnicos e operacionais. Embora muitas pessoas busquem apenas um “preço padrão”, é importante entender que cada rede de gás possui características únicas, e o custo está diretamente relacionado à complexidade da instalação, à necessidade de equipamentos, e à obrigatoriedade de emissão de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).
Se você ainda não sabe o que é o laudo ou por que ele é obrigatório, recomendamos que leia:2. O que é o Laudo de Estanqueidade?8. Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)
Fatores que Influenciam o Preço
O custo do serviço pode variar de forma significativa com base nos seguintes critérios:
Tipo de imóvel:Residências unifamiliares, apartamentos, condomínios, estabelecimentos comerciais e instalações industriais exigem níveis diferentes de análise. Quanto maior a rede e o número de pontos de consumo (fogão, aquecedor, fornos industriais, etc.), maior será o tempo e a complexidade do serviço.
Extensão da rede de gás:Redes mais longas exigem mais tempo para pressurização, monitoramento e inspeção visual, além de equipamentos adicionais.
Tipo de gás:Instalações com GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), geralmente armazenado em botijões ou cilindros, podem ter menor custo que redes com Gás Natural (GN) encanado, devido às exigências técnicas das concessionárias e à infraestrutura da instalação.
Localização:O custo também pode variar conforme a região atendida. Em grandes centros como São Paulo, o preço tende a ser maior devido à logística urbana e ao custo operacional. Em bairros mais afastados, pode haver taxa de deslocamento.
Para entender melhor os padrões de instalação, veja também:3. Normas Técnicas AplicáveisOu acesse diretamente a norma da ABNT:ABNT NBR 15526 – Redes internas de gás
Diferença Entre Orçamento com e sem ART
Um erro comum entre clientes é comparar orçamentos sem considerar a emissão da ART. A ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) é um documento obrigatório, exigido por concessionárias, Corpo de Bombeiros, seguradoras e órgãos públicos. Orçamentos que não incluem a ART podem apresentar um valor menor à primeira vista, mas não são válidos juridicamente e podem ser recusados pelas entidades reguladoras.
Diferenças principais:
A ART tem custo adicional, que varia conforme a tabela de taxas do CREA do estado. Em São Paulo, o valor base da ART pode ser consultado diretamente no site do conselho:CREA-SP – Valores de ART
Faixa de Preço Estimada
De forma geral, a emissão de um Laudo de Estanqueidade pode custar entre:
R$ 300 a R$ 600 para residências unifamiliares com até dois pontos de consumo;
R$ 600 a R$ 1.200 para pequenos comércios ou redes com mais de dois pontos;
A partir de R$ 1.500 em condomínios ou redes maiores, dependendo da complexidade, extensão e exigência de relatórios adicionais ou ARTs múltiplas.
Esses valores são estimativas e devem ser ajustados de acordo com cada caso específico. Recomendamos solicitar um orçamento técnico completo.
Se você deseja solicitar um orçamento detalhado, verifique:Formulário de Orçamento Gás Network
Ou veja:7. Quando o Laudo é Reprovado e o Que Fazer para entender o que pode gerar custos adicionais em caso de falha na rede.
Perfeito! Abaixo está o Tópico 13 – Quando e Como Solicitar o Serviço?, completamente refeito, com mais de 15 links internos sugeridos (para outras páginas e conteúdos do seu site ou blog) e 6 links externos para órgãos oficiais e fontes confiáveis:
13. Quando e Como Solicitar o Serviço?
O Laudo de Estanqueidade é um documento técnico essencial para garantir a segurança, a legalidade e o funcionamento adequado de qualquer instalação de gás. Síndicos, moradores, comerciantes e responsáveis técnicos devem estar atentos aos momentos certos para solicitar o serviço, escolhendo empresas confiáveis e engenheiros habilitados para a execução do teste e emissão do laudo com ART.
Se você ainda não sabe o que é esse laudo, veja:2. O Que é o Laudo de Estanqueidade?5. Etapas do Teste de Estanqueidade
Recomendações para Síndicos, Moradores e Empresários
A solicitação do serviço deve ser feita sempre que houver:
Obras ou reformas que envolvam a rede de gás (Veja quando o laudo é obrigatório);
Troca de aparelhos a gás, como fogão ou aquecedor (Instalação de Aquecedor a Gás);
Mudança de uso do imóvel, como conversão residencial para comercial;
Exigência da concessionária para religação (Requisitos para ligação de gás);
Vistoria preventiva anual em condomínios (Validade recomendada);
Denúncia ou suspeita de vazamento de gás (Quando o laudo é reprovado).
A ausência do laudo atualizado pode gerar multas, interdições, negação de fornecimento e responsabilizações civis e criminais, conforme explicamos em:11. Responsabilidades Legais e Multas
Escolha de Empresa Certificada e Engenheiro Habilitado
Para que o laudo tenha validade legal, ele deve ser emitido por um engenheiro civil ou mecânico com registro ativo no CREA, e acompanhado da devida ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Além disso, é essencial que a empresa seja especializada em instalações e manutenções de gás, com histórico de atuação, materiais certificados e conduta profissional.
Critérios de escolha:
Verifique se a empresa atua conforme a ABNT NBR 15526 e ABNT NBR 13103;
Certifique-se de que o profissional é habilitado no CREA-SP;
Confirme se a empresa segue os protocolos da Comgás ou da fornecedora local de GLP (Ultragaz, Supergasbras, Consigaz);
Avalie se o serviço inclui emissão de ART (Diferença entre orçamentos com e sem ART);
Verifique os equipamentos utilizados no teste, como manômetro Bourdon e coluna d’água;
Peça referências e consulte avaliações no Google ou Reclame Aqui.
Quer saber se a Gás Network atende sua região em São Paulo? Veja:Atendimento em São Paulo Capital e Grande SPOrçamento para teste de estanqueidade com ART
Tempo Médio de Execução do Serviço
Embora o prazo para emissão do laudo completo seja de 1 a 2 dias úteis, o tempo de execução do teste em campo varia conforme o tipo de imóvel e a extensão da rede:
Residências (casas térreas ou apartamentos individuais):Testes duram em média 60 minutos, incluindo inspeção visual e teste com manômetro (Como é feito o teste).
Comércios de pequeno a médio porte:O tempo pode variar entre 1h30 a 2h30, especialmente quando há mais de um ponto de consumo ou aparelhos industriais.
Condomínios residenciais ou comerciais:Quando há rede coletiva com vários pontos, o processo pode levar de 4h a até 8h, conforme a complexidade da tubulação, número de unidades e acessos aos shafts e barriletes.
Durante esse tempo, o fornecimento de gás pode ser suspenso temporariamente por segurança. Saiba mais em:Tempo de execução e secagem de resina em tubulações
Como Solicitar o Serviço?
Solicite um orçamento técnico detalhado:Informe o tipo de imóvel, número de pontos de consumo e tipo de gás (GLP ou GN).
Agende uma visita técnica:O engenheiro irá até o local, realizará a inspeção visual e iniciará o teste com os equipamentos adequados.
Aguarde o tempo de observação do teste:O profissional acompanhará o comportamento da pressão aplicada para aprovar ou reprovar a estanqueidade.
Receba o Laudo + ART por e-mail ou impresso:O documento pode ser enviado digitalmente em até 24h após aprovação.
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Para saber mais:

14. Conclusão
O Laudo de Estanqueidade é muito mais do que um documento técnico — é uma medida de proteção à vida, ao patrimônio e à legalidade da edificação. A simples emissão do laudo, quando feita por um profissional qualificado, previne acidentes graves, evita desperdícios financeiros e assegura que a rede de gás esteja operando dentro dos padrões técnicos e legais.
Como vimos ao longo deste artigo, manter a instalação de gás em conformidade com as normas técnicas (como a ABNT NBR 15526 e ABNT NBR 13103) é uma responsabilidade de todos: síndicos, moradores, empresários e engenheiros. Em caso de acidente por vazamento, a ausência de um laudo atualizado pode gerar responsabilidade civil e criminal para o responsável legal do imóvel, conforme previsto no Código Civil Brasileiro – Art. 1.348.
Reforço Sobre a Importância da Prevenção
Investir em um laudo de estanqueidade é investir em prevenção inteligente. Não espere que um cheiro de gás, uma conta alta ou uma tragédia revele que a rede está comprometida. A manutenção preventiva e os testes periódicos evitam problemas futuros, reduzem riscos e agregam valor ao imóvel.
Para saber como a manutenção pode ser feita corretamente, veja:Serviços de Manutenção de Gás em São PauloReparo de Vazamento de Gás com ResinaTeste de Pressão e Estanqueidade em Tubulações
Orientação para Contratar Profissionais Qualificados
Jamais aceite serviços sem ART emitida por engenheiro habilitado, nem laudos feitos por profissionais não registrados no CREA. Isso compromete a segurança da instalação e invalida o documento junto à Comgás, ao Corpo de Bombeiros e às seguradoras.
A Gás Network atua com engenheiros registrados, materiais homologados e segue todas as normas exigidas pelas concessionárias e órgãos reguladores. Nossos técnicos são treinados para atender com excelência em todos os bairros de São Paulo.
Você pode verificar todos os nossos serviços em:
Laudo como Medida Obrigatória e de Segurança
Em muitos casos, o Laudo de Estanqueidade não é apenas recomendado — ele é obrigatório para:
Liberação do fornecimento de gás por concessionárias como Comgás;
Obtenção ou renovação de alvarás de funcionamento em comércios e clínicas;
Regularização de obras e reformas junto à prefeitura ou bombeiros;
Manutenção da cobertura de seguros patrimoniais, conforme exigência contratual.
Em São Paulo, por exemplo, o fornecimento de gás só é restabelecido após apresentação de laudo e ART. Veja as diretrizes da concessionária:Comgás – Documentação Técnica para Fornecimento de Gás
Agende seu Laudo com Quem é Especialista
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Não adie sua segurança. O Laudo de Estanqueidade é um documento vital que protege sua família, seus clientes, seu imóvel e seu negócio.
Gás Network Serviços e Instalações
Se você está buscando um conteúdo técnico, confiável e otimizado sobre Laudo de Estanqueidade, este artigo foi pensado exatamente para isso. Aqui reunimos as principais informações sobre o Teste de Estanqueidade, responsabilidades legais, normas técnicas e os benefícios de manter sua rede de gás em conformidade. Agora, vamos reforçar os termos mais relevantes para que este conteúdo seja facilmente encontrado nos mecanismos de busca — e que você, como usuário, encontre rapidamente o que precisa com links diretos para cada serviço.
Laudo de Estanqueidade e Teste de Estanqueidade
O Laudo de Estanqueidade é obrigatório para garantir a segurança em tubulações de gás em residências, comércios e indústrias. Ele só é válido quando acompanhado da ART para Gás Encanado emitida por engenheiro habilitado.
ART para Gás Encanado e Responsabilidade Técnica
A ART para Gás Encanado é o que confere respaldo técnico e legal ao serviço. Ela deve sempre acompanhar o laudo emitido por empresas certificadas como a Gás Network.
Veja a diferença entre orçamentos com ou sem ART.
Conheça também nossa equipe de engenheiros habilitados.
Vazamento de Gás e Instalação com Resina
Em caso de vazamento de gás, a solução ideal pode ser a instalação com resina em tubulação de gás — técnica que veda microfissuras sem a necessidade de quebra de piso ou parede.
Saiba mais sobre a resina de alta performance usada pela Gás Network.
Conheça os equipamentos utilizados nos testes.
Vistoria de Gás e Segurança em Tubulações
A vistoria de gás deve ser realizada periodicamente, principalmente em condomínios e comércios. Isso garante a segurança em tubulações de gás, evitando tragédias e perdas financeiras.
Veja nossos serviços de vistoria técnica em tubulação de gás encanado.
Solicite uma vistoria preventiva com emissão de laudo.
Entenda a importância da manutenção preventiva em redes de gás.
Empresa Certificada em Gás e Atendimento Profissional
A Gás Network é uma empresa certificada em gás, com atuação em toda São Paulo. Oferecemos:
Nossa equipe atua com base nas normas da ABNT, CREA-SP, e exigências da Comgás, Ultragaz e Supergasbras.
Tubulação de Gás Encanado com Garantia
Toda a nossa atuação é voltada para garantir a segurança, eficiência e conformidade da tubulação de gás encanado. Trabalhamos com cobre, aço galvanizado e tubulação PEX multicamada.
Veja nossos serviços de instalação de gás encanado em casas e condomínios.
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